
“Você já estourou pipoca? Se já o fez, deve ter observado a bela transformação do milho duro em pipoca macia.
Dentro de sua casca dura, fechado em si mesmo, ele não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. Imaginar aquilo de que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a transformação acontece e ele aparece como uma outra coisa, completamente diferente: pipoca macia.
Tantas vezes, com uma visão distorcida da vida, sem valores reais. Também sofremos transformações quando passamos pelo fogo. É a dor.
São situações que nunca imaginamos vivenciar. Pode ser um fogo de dentro, cuja causa demoramos a descobrir e que nos atormenta um largo tempo: medo, ansiedade, depressão, pânico.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma indiferença e uma dureza assobrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser está ótimo.
Por outro lado, existem pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Acham que não pode existir nada mais maravilhoso do que o jeito delas serem.
A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. Essas podem ser comparadas ao piruá: aquele milho de pipoca que se recusa a estourar e fica no fundo da panela, depois do alegre estouro da pipoca.
Aquele que deseja ser felize fazer os outros felizes aceitam as lições das dores, tornando-se
mais afáveis, gentis no trato, ponderados no falar.
Aprendem a usar a empatia, a fim de compreender as dores alheias.
Jesus realizou seus labores juntos aos sofredores de todas os matizes.
Com Ele, todo e qualquer sofrimento terá remédio.
Os sofredores encontrarão o necessário amparo e a vida de todos terá a luz e o rumo dos quais precisamos para a completa felicidade dos dias futuros.”
Texto do Dr. J. Moreira
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